domingo, 12 de setembro de 2010

A inexistente fração da felicidade !




Meus pensamentos se afogam nesse espaço, já não sei se sou gente ou se sou bicho, será que levo a vida tão à sério ? será que minha rotina é corrida e melancólica ? já não suporto mais aindar por aí e ver pessoas tão preocupadas com o dinheiro, muitos estudam a vida inteira, fazem mestrado, doutorado e tudo o que ganham depois é a morte, quando se vê tudo passou em vão. Talvez a folgada seje eu, meus dias são escuros como o breu, e o que consigo pensar é : '' pra que vou fazer isso se um dia morrerei ? '', como posso eu pensar assim ? do escuro do meu quarto posso sentir pessoas se preocupando comigo, e logo me sinto culpada sem ao menos interpretar meus próprios pensamentos, fico pensando como é o destino e cheguei à conclusão que o destino são os meus dias que se passam, são os passos que me guiam, e que as consequências do futuro são as atitudes do presente, meu destino não se baseia no caminho onde estou indo, estou apenas sendo guiada pela brisa que me leva, ah se todo dia fosse sábado, se todo amor fosse verdadeiro, se toda festa fosse de graça, se todas as pessoas fossem legais, se Nova York ficasse ali do lado, se os amigos fossem pra sempre, se a morte não existisse, se a violência acabasse, se não tivesse aquecimento global, se pudéssemos ver Deus, mas infelismente o mundo não é assim, mesmo com tanta indiferença descobri que o que tá rolando é ser feliz, morrer de amor a cada dia, desmoronar a cada dia, chorar & sorrir a cada dia. Passei a acreditar que a felicidade mora na inexistente fração de tempo em que o passado toca o futuro. Se o passado é distração e o futuro, preocupação, sobra para nós, perseguidores da felicidade, a inexistente ilusão do presente, em que tu és o que tu fazes, e nada nem ninguém mais importa. Isso é felicidade. Agora te concentra e tenta materializar um momento que não acontece jamais. Sorria, pois já é quase dia e tu tens que acordar cedo. É, a vida é mesmo como uma brisa.

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