domingo, 27 de fevereiro de 2011
..E a ventania me assombra, minha palidez, os meus cabelos, os meus olhos inxados, tudo faz parte de uma grande negligência, no escuro do quarto, no vazio da natureza, no verde dos matos eu choro, eu berro, eu grito, grito por Deus, clamo por salvação, rogo por ajuda, esse amor me combate..Como já dizia William Shakespeare em sua obra - O amor duradouro é moderado, Quem corre demais chega tão atrasado como quem anda super devagar. Amor, palavra sublime, palavra triste, palavra fervescente. Eu me preocupo com o amanhã, pois hoje eu choro e sofro, amanhã eu posso não mais viver..Pois a cada dia eu morro mais, morro por esse sentimento que magoa, que desatina, que insiste em acabar com minha carne, que insiste em transformá-la em pólvora, amor combatido, amor perdido, amor platônico - tudo a mesma coisa, tudo sofre, tudo chora, tudo perde, tudo é distante. Em meio a tantas verdades, tudo se transforma em mentira, o amor que nada tem, é o amor mais forte, quanto mais amor, mais dor, quanto mais amor, mais saudade, quanto mais amor mais saudade, mais choro, mais depressão. Pensar 24 horas em alguém é doença, doença aglomerada, doeça desgraçada, doença inútil, doença mortal. Eis a questão, amar e não ser amado. Quanto mais se ama, menos se ama. Quanto menos se ama, mais é amado. Quanto mais efémero, mais amado .. Quanto menos se entende o amor, mais ele quer você, quanto mais o entende, menos ele se importa. Amor, doença grave se não correspondido. O amor e a saudade são como o fogo e a pólvora, que ao se beijarem, se consomem. Quanto mais amor, mais saudade, quanto mais dor, mais vontade de morrer. E pensar em morrer é pensar no silêncio, no silêncio da alma, no amor morto, no sono eterno, no amor que apagou. E o amor que apagou, é aquele que nunca existiu, porque o amor verdadeiro nem a morte apaga, Jesus um dia morreu, morreu por amor. Mas foi ressuscitado e continua amando, amor, palavra que sofre, sentimento inesplicável, Quanto mais se sofre, mais se ama .
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