sábado, 20 de novembro de 2010

Não entendo as coisas desse mundo, não nasci para entender, vivo atrás de descobertas e me perco em meio à elas. Quando ali estou feliz, chego aqui e sou tristonha, fico quieta em meu canto, choro e choro sem parar. Quando hoje te odeio, amanhã eu já te amo. Foi-se embora toda a raiva, vem chegando a saudade, não gosto de ver ninguém sofrer mesmo que às vezes mereça. Cada dia tô me sacrificando, pra fazer alguém feliz. Corro e corro sem parar à procura de alguém, que possa me abraçar e também me confortar, chego em casa, tomo um banho, vou pro quarto a chorar : - mãe ninguém me entende, ninguém me ama quero morrer. E a rotina é sempre a mesma, aula e casa, casa e aula. Me falam sobre você que está mal e que apanhou, mesmo que às vezes eu diga bem feito, na minha cama eu choro e grito. Sinto dores por alguém que talvez esteja bem, sempre espero por alguém que talvez não esteja à minha espera. Olho lá para fora, como o dia está bonito, faz sol e as pessoas andam com um sorriso no rosto, quem me dera estar assim, se na rua sou feliz, quando chego em casa sou chorona. Ninguém entende minha tristeza, afinal, ela é misturada com alegria, as pessoas não percebem que tudo o que eu quero é demonstrar o meu amor, pois quanto mais procuro ser educada, mais encontro pessoas má educadas. Quero amar intensamente e não mais viver de mentiras, sorrir para o amor e parar de chorar para a ilusão, quero alguém que me queira pelo que eu sou e quero poder odiar todos os seres humanos nem que seja uma vez na vida. O mundo me cansa, e quanto mais quero sair e ser feliz, mais sono eu tenho, me dá vontade de dormir, deitar na cama e, sonhar pra sempre com você .

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